Sunday 28 June 2009

October fest


Com 1,5 milhão de habitantes, Munique é cada vez mais um dos principais centros culturais da Europa. Localizada aos pés dos Alpes, essa festiva cidade alemã exerce um certo magnetismo em seus visitantes e transforma alguns em novos moradores.

O que os atrai é a vitalidade de Munique, com suas indústrias, jornais, canais de televisão e todo um ambiente que alia glamour do tipo hollywoodiano às tradições folclóricas da região. Dois terços dos cidadãos não nasceram na cidade e dezenas de milhares são imigrantes. Todos chegam em busca de qualidade de vida e acabam a construindo também e colaborando para o título de “capital secreta da Alemanha”.

Assim é Munique em tempos de Oktoberfest, quando em 16 dias atrai 7 milhões de visitantes. Neste período fica evidente a vocação da cidade para bem representar a acolhedora imagem que a Alemanha carrega no século 21.

A Oktoberfest serve de palco para um enorme encontro internacional: italianos, australianos, brasileiros, japoneses. Entre 17 de setembro e 03 de outubro, aproximadamente 1 milhão de turistas estrangeiros devem passar por Munique e encontrar-se nos 26 hectares do parque Theresienwiese para, junto com os alemães, celebrar pela 172ª vez a Festa da Cerveja, considerada a maior festa popular do mundo.

Dando continuidade à tradição, o prefeito da cidade oficializa o evento ao meio-dia deste sábado (17/09), abrindo o primeiro barril de cerveja e anunciando dias de muita, muita bebedeira e animação. Doze mil pessoas foram contratadas para atender os seis milhões de visitantes esperados, que deverão consumir mais de seis milhões de litro de cerveja, 488 mil frangos e muitos outros aperitivos típicos durante os próximos 17 dias de festa.

Mas por que Oktoberfest, se a festa já começa em meados de setembro? Para explicar este detalhe curioso, temos que voltar às raízes da comemoração. A primeira Oktoberfest foi realizada no ano de 1810 para festejar o casamento do príncipe Ludwig I com a princesa Teresa da Saxônia-Hildburghausen em 12 de outubro. Com o intuito de permitir à população participar das comemorações, foi lançada a primeira pedra, que resultou, décadas depois, na que hoje é chamada de festa dos superlativos.

Um dos motivos é também o clima em setembro. As noites são mais amenas e proporcionam a temperatura ideal para festejar ao ar livre. No entanto, o último fim de semana da Oktoberfest é sempre em outubro.

Thursday 7 May 2009

Tamanho não é documento




Com uma das economias mais ricas do mundo, e sede de inúmeros bancos privados e de organizações internacionais como a Cruz Vermelha e a Organização Mundial do Comércio. A cultura desse país é sobretudo marcada pela diversidade linguística, onde são oficiais quatro línguas de origem diferentes (alemão, françês, Italiano e Romanche) apesar das características do povo serem mais homogéneas.
Se voce ainda não descobriu de que pais eu estou falando, vai uma dica...famosa pelos queijos, chocolates e alpes, claramente trata-se da Suíça que tem uma população activa quer nível desportivo quer a nível cultural e político.
Apesar do país ter sido rodeado por várias potências em guerra (a França, a Alemanha, o Império Austro-Húngaro - até 1918 - e a Itália), a Suíça nunca foi invadida em nenhuma das duas Grandes Guerras. A invasão da Suíça foi várias vezes planeada pelos alemães, mas nunca foi atacada, sua neutralidade foi conquistada devido as suas concessões militares e econômicas.
Em termos de belezas naturais a Suíça é um verdadeiro paraiso, apesar de nao ser banhada pelo mar, possui lagos lindissimos e montanhas que inspiram cartões postais.
As cidades não são grandes, sendo Zurich a maior cidade do pais com populacão de 400.000 habitantes.
Como diz o ditado tamanho nao é documento, a Suíça é um exemplo disso, apesar de pequena possui uma riqueza natural, economica e politica que a colocam em destaque e que faz inveja a paises de grande porte.

Wednesday 22 April 2009


A República Checa acedeu à independência em Janeiro de 1993 após a cisão da Checoslováquia em duas Repúblicas independentes. Antes da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia era um dos dez países mais industrializados do mundo e o único país da Europa Central que continuou a ser uma democracia até 1938.

A capital checa, Praga, é uma cidade milenar de grande riqueza arquitectónica, marcada por diferentes estilos ao longo da história, sendo, por esta razão, escolhida por muitos cineastas para aí rodarem os seus filmes.

A indústria transformadora continua a ser uma importante actividade económica, concentrando-se a produção principalmente nos sectores automóvel, de maquinaria e metalo-mecânica. O sector da siderurgia (ferro e aço) é muito importante na Morávia, na região oriental do país. No sector agrícola, o milho, a beterraba sacarina, a batata, o trigo, o centeio e a cevada são as culturas predominantes.

Cerca de 95% do território da República Checa é montanhoso, sendo um espaço ideal para praticar esqui ou fazer grandes caminhadas. Nas suas inúmeras florestas vivem ursos selvagens e raposas.

A República Checa produz cerveja de renome mundial, incluindo Pilsner. É produzido vinho nas regiões meridionais da Morávia e na região da Boémia. O país produz também bastante água mineral graças às suas mais de 900 fontes naturais (um verdadeiro recorde). Entre os pratos tradicionais, destacam-se os knedlíky, que são uma espécie de bolas feitas com batatas ou pão.

Tuesday 14 April 2009

Próximo destino, República Tcheca


Aguardem, em breve estavei escrevendo sobre minha viagem a República Tcheca, que foi eleita uma das mais bonitas paisagens da Europa.

Friday 10 April 2009

Escócia: país independente, Grã-Bretanha ou Reino Unido?


Quando me perguntam sobre a Escócia, a primeira pergunta é sempre com relação a Escócia geográfica, afinal de contas a Escócia é um país independente, é parte do Reino Unido ou da Grã-Bretanha?
A Escócia foi um país independente até o ano de 1707 quando os atos de União formalizaram uma união política com a Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. Atualmente a Escócia ainda possui uma jurisdiçao própria e um parlamento separado da coroa britânica a ainda a Igreja da Escócia que constitui um valor importante na continuaçao da cultura e identidade Escocesa.
De forma simplificada a Grã-Bretanha é o nome geográafico dado a Ilha da Europa onde localizam-se a Inglaterra, Escocia e País de Gales que por sua vez unidos pela Irlanda do Norte formam a unidade política do Reino Unido. Dessa forma a Escócia é um país que pertence a geográfica gra-bretanha e o político Reino Unido.
A capital é Edimburgo mas nao a mais cidade do país, que é Glasgow. Berço do inigualável Scotch whisky, no país existem inúmeras destilarias e dezenas de tradicionais marcas de whisky. Reconhecido como a bebida nacional escocesa, o whisky – em Gaélico, uisge beatha que significa “água da vida” – é produzido no país há mais tempo que se possa lembrar. Nascida séculos atrás como uma forma de aproveitar a colheita da cevada molhada pela chuva, a indústria do whisky cresceu tanto que se tornou uma das mais lucrativas do país, arrecadando centenas de milhares de libras todos os anos.
A Escócia protegeu o termo Scotch internacionalmente. Para que um whisky seja classificado como Scotch, deve ser fabricado exclusivamente na Escócia. Excelentes whiskies são produzidos por métodos similares em outros países, principalmente no Japão, mas não podem ser chamados de Scotches e são geralmente chamados de ‘whiskey’. Mesmo sendo whiskies maravilhosos, não cativaram o paladar escocês.
Escócia orgulha-se da sua oferta de mais de 540 campos de golfe, entre os quais percursos de campeonato como The Old Course St Andrews, Royal Troon, Carnoustie e muitos outros. Atendendo à qualidade e variedade de campos de golfe com alojamento para os desejos de todos os praticantes, a Escócia é, necessariamente, a sua primeira opção para umas férias de golfe.
Outra paixao dos Escoceses é o Rugby, esporte muito mais comum que o futebol. Ao total, a Escócia é dona de 14 títulos da Copa das Seis Nações que é um evento anual que reúne as seleções da Inglaterra, País de Gales, Irlanda, Italia, França, bem como a da Escócia.

Thursday 9 April 2009

Escandinávia : Dos Vikings e nórdicos ao Estilo Emo e Uso de Drogas


A Escandinávia é uma região situada na Europa setentrional formada pelos países da Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e pela ilha da Islândia.
Os primeiros sinais de ocupação humana permanente na região escandinava datam de alguns milhares de anos antes de Cristo, e foram encontrados na parte dinamarquesa e no extremo sul da Suécia e da Noruega. Desenvolvendo-se mais lentamente que outras regiões do continente europeu, a Escandinávia começou a participar da história da Europa nos séculos IX-X d.C., quando os vikings dominaram vastas áreas da Grã-Bretanha, França e Rússia, chegando até o Mediterrâneo (Itália meridional). Mais tarde consolidaram-se as línguas e escritas nacionais, e formaram-se os reinos da Dinamarca e da Suécia; já no século XX, alcançaram a independência a Noruega (1905), a Finlândia (1917) e a Islândia (1944).

De la pra cá muita coisa mudou, a economia se consolidou, e hoje a Noruega, a Suécia e a Dinamarca possuem as mais elevadas rendas per capita da Europa. Socialmente os costumes tambem mudaram, devido a globalizacao muitas "tribos" foram exportadas para lá tambem.
Uma das coisas que mais me impressionou foi o numero de jovens adeptos do estilo Emo, que curtem heavy metal mas de uma forma diferente, com um estilo próprio. Um verdadeiro Emo e capaz de chorar apos ouvir Iron Maiden e alguns mais extremistas cortam os pulsos no sentido vertical com navalha, numa especie de ritual e tambem para serem reconhecidos entre si.
Outra coisa chocante na Escandinavia e o uso de drogas injetaveis, que sao usadas em publico durante o dia pelos viciados em pracas e parques e ainda se voce entra num banheiro publico, voce vai encontrar cestos de lixo especificos para desprezo de agulhas e seringas.
Mas a beleza da Escandinavia nao mudou, continua sendo um lugar lindissimo, cheio de surpresas, paisagens paradisiacas, como os fjords ao leste da Noruega; a beleza das contrucoes em Copenhagem ou as belissimas e imaculadas ruazinhas de Malmo no sul da Suecia.
Nao restam duvidas que quando pensamos em um pais ou regiao nos temos o habito natural de usar certos esteriotipos, mas ha muito mais a ser considerado quando visitamos um pais que apenas fotos, culinaria e souvenirs, isso nos faz pessoas pensantes e formadoras de opiniao.

Wednesday 8 April 2009

Italia Gastronomica


Se voce nao abre mao de comer bem, um destino de dar agua na boca e a Italia, de norte a sul voce encontra culinaria de primeira qualidade, seja caseira ou sofisticada.
Quando falamos de comida Italiana, logo nos vem a cabeca, MASSAS...mas não é certamente só de massa que os italianos vivem. Seria, aliás, um pecado simplificar a extensa e tradicionalíssima gastronomia italiana nessas duas famosas preparações. Ao longo da península itálica, os diferentes climas, solos e relevos proporcionam matérias-primas únicas e muito distintas. Desde o Império Romano até os dias atuais, a região que chamamos hoje de Itália sofreu inúmeras influências dos mais variados povos. Houve períodos de fartura e também de crise. Todo este processo deixou marcas profundas na gastronomia italiana.
O Sul da Itália e suas ilhas maiores (Sicília e Sardegna) caracterizam-se pela culinária mediterrânea, com forte presença do azeite de oliva, legumes e hortaliças, massa e vinho. As proteínas variam dependendo da localização. Obviamente a belíssima faixa litorânea do país é farta em peixes e frutos do mar. Nas regiões interioranas é comum o consumo de animais de criação como a ovelha, a cabra, o porco e eventualmente o gado bovino. As caças também são apreciadas principalmente no outono. A ilustre pizza origina-se da região sul, especificamente da província de Napoli. Também famosa é a mozzarella, queijo fresco e macio proveniente do leite de búfalas, criadas na região da Campânia.
A zona de transição é o centro-norte do país. As regiões da Umbria, Marche e da Toscana possuem características alimentares que mesclam a tradição do Sul e do Norte da península itálica. São regiões de belezas naturais, históricas, artísticas imensuráveis! A Toscana centraliza a atenção capitaneada pela cidade de Firenze e suas doces colinas cobertas de girassóis, oliveiras e videiras.
Seguindo a norte encontra-se a região da Emilia-Romagna que talvez concentre o maior número de produtos e elaborações gastronômicas de fama internacional. Presunto de Parma, vinho Lambrusco, mortadela de Bologna, queijo Parmiggiano-reggiano, aceto balsâmico de Modena... a lista não acaba!
Talvez o maior segredo da culinária italiana não esteja somente nas preparações gastronômicas, mas sim na forma que os italianos encaram a comida e o ato de comer. Alimentar-se vai além do fisiológico, requer tempo, boas companhias e prazer. Foi assim que surgiu na Itália, na década de oitenta, o movimento Slow Food, que prega o retorno a valores simples, mas ricos e importantes como se alimentar de produtos saudáveis, frescos, com tempo para desfrutar o alimento e as companhias em torno da mesa. O movimento hoje é mundial. Mas essa é uma história para outra ocasião.
Bem, com todas essas dicas, se voce gosta de comer bem nao da pra deixar de fora a Italia na sua proxima viagem...
Buon appetito e Arrivederte!!!